Una pierna que respiran Veneno de serpiente Por el camino del viento Voy soplando agua ardiente "El día a día había comenzado entusiasmado y alegre" - Dice (jajaja) Pasaporte - Para donde vas caminando en esta noche tan fea - ud no se anima - Mire como esta el camino, Anegaito - El camino es lo de menos - Lo importante es llegar Tengo tu antídoto... Pal' que no tiene identidad Somos idénticos... Pal' que llegó sin avisar Vengo tranquilito... Para los que ya no están, para los que están y los que vienen (x2) Un nómada sin rumbo La energía negativa yo la derrumbo Con mis pezuñas de cordero Me propuse recorrer el continente entero Sin brújula, sin tiempo, sin agenda Inspirao por las leyendas Con historias empaquetadas en lata, Con los cuentos que la luna relata Aprendí a caminar sin mapa... A irme de caminata sin comodidades, sin lujo Protegido por los santos y los brujos Aprendí a escribir carbonerías en mi libreta Y con un mismo idioma sacudir todo el planeta Aprendí que mi pueblo todavía reza Porque las "fucking" autoridades y la puta realeza Todavía se mueven por debajo de la mesa Aprendí a tragarme la depresión con cerveza Mis patronos yo lo escupo desde las montañas Y con mi propia saliva enveneno su champaña Enveneno su champaña... [ROLDAN:] Sigo tomando ron... Tengo tu antídoto... Pal' que no tiene identidad Somos idénticos... Pal' que llegó sin avisar Vengo tranquilito... Para los que ya no están, para los que están y los que vienen (x2) En tu sonrisa yo veo una guerrilla, Una aventura un movimiento Tu lenguaje, tu acento, Yo quiero descubrir lo que ya estaba descubierto Ser un emigrante ese es mi deporte Hoy me voy pal' norte sin pasaporte, sin transporte A pie, con las patas Pero no importa este hombre se hidrata Con lo que retratan mis pupilas Cargo con un par de paisajes en mi mochila, Cargo con vitamina de clorofila, Cargo con un rosario que me vigila Sueño con cruzar el meridiano, Resbalando por las cuerdas del cuatro de Aureliano Y llegarle tempranito temprano a la orilla Por el desierto con los pies a la parrilla Vamo' por debajo de la tierra como las ardillas, Yo vo'a cruzar la muralla Yo soy un intruso con identidad de recluso Y por eso me convierto en buzo Y buceo por debajo de la tierra Pa' que no me vean los guardias Y los perros no me huelan... Abuela no se preocupe Que en mi cuello cuelga la virgen de la Guadalupe [ROLDAN:] Oye para todos los emigrantes del mundo entero... alla va eso... Calle 13 Tengo tu antídoto... Pal' que no tiene identidad Somos idénticos... Pal' que llegó sin avisar Vengo tranquilito... Para los que ya no están, para los que están y los que vienen (x3) Umas pernas que respiram Veneno de serpente Pelo caminho do vento Vou soprando aguardente O dia a dia tinha começado animado e alegre - Disse (hahaha) Passaporte - Para onde vai caminhando nesta noite tão feia. - Você não se anima? - Olhe como está o caminho, Anegaito. - O caminho é o de menos. - O importante é chegar. Tenho teu antídoto... Pro que não têm identidade Nós somos idênticos... Pro que chegou sem avisar Venho tranquilo... Para os que já não estão, para os que estão e os que vem (x2) Um nômade sem rumo A energia negativa eu a derrubo Com minhas unhas de carneiro, Me propus a percorrer o continente inteiro Sem Bússola, sem tempo, sem agenda Inspirado pelas lendas Com histórias empacotadas em latas, com os contos que a lua relata, Aprendi a caminhar sem mapa... A ir caminhando sem comodidades, sem luxo, Protegido pelos santos e os bruxos Aprendi a escrever merdas na minha caderneta E com um mesmo idioma sacudir todo planeta Aprendi que o meu povo ainda reza, Porque as merdas de autoridade e a puta realeza Ainda se movem debaixo da mesa Aprendi a engolir a depressão com cerveja Meus patrões eu escupo desde as montanhas e com minha própria saliva enveneno seu champanhe Enveneno seu champanhe... [ROLDAN:] Sigo bebendo rum... Tenho teu antídoto... Pro que não têm identidade Nós somos idênticos... Pro que chegou sem avisar Venho tranquilo... Para os que já não estão, para os que estão e os que vem (x2) Em seu sorriso eu vejo uma guerrilha, Uma aventura, um movimento. Tua linguagem, teu sotaque, Eu quero descobrir o que já estava descoberto Ser um imigrante que é meu esporte Hoje eu vou pro norte sem passaporte, sem transporte A pé, com as patas Mas não importa esse homem se hidrata Com o que retratam meus olhos Carrego um par de paisagens na mochila, Carregada com vitamina de clorofila, carregado com um rosário que me vigia Eu sonho em cruzar o meridiano, deslizando pelas cordas dos quatro Aureliano E chegar bem cedinho à margem Pelo deserto com os pés na grelha Vamos por baixo da terra, como os esquilos, Eu vou atravessar a muralha Eu sou um intruso com a identidade de recluso E por isso me transformo em mergulhador E mergulho por baixo da terra Para que os guardas não me vejam E os cães não me farejem Vovó não se preocupe Que em meu pescoço trago a Virgem de Guadalupe [ROLDAN:] Ouçam todos imigrantes do mundo inteiro ... aí vai isso... Calle 13 Tenho teu antídoto... Pro que não têm identidade Nós somos idênticos... Pro que chegou sem avisar Venho tranquilo... Para os que já não estão, para os que estão e os que vem (x3)