Quando alcançar rotas comuns Nas torturas desse mar Na procura pelo sal Verás que é turva a presunção De um lugar tão ancestral Que apavora os corações Não terás pedras raras, pratas Não terás terras firmes pra invasão Nem coragem de leão Cante outra cantoria tente despistar Vento que me leva é o mesmo alento que te joga atrás Trouxe a correria convencida a nos queimar Vendendo o progresso pelo avesso e maquinando a manhã Quando a navalha for cegar O poder e a produção Todo o campo irá cantar Saudoso pescador Senhora mãe do mar Derrame o céu na flor Deixe molhar Sol que me levantou Cantor transcendental Derrame toda cor Na alma de quem quer paz Quando a navalha for cegar A poder e a produção Todo o povo irá cantar