Caldera

Eldorado

Caldera


Quando alcançar rotas comuns
Nas torturas desse mar
Na procura pelo sal

Verás que é turva a presunção
De um lugar tão ancestral
Que apavora os corações

Não terás pedras raras, pratas 
Não terás terras firmes pra invasão 
Nem coragem de leão 

Cante outra cantoria tente despistar
Vento que me leva é o mesmo alento que te joga atrás
Trouxe a correria convencida a nos queimar
Vendendo o progresso pelo avesso e maquinando a manhã

Quando a navalha for cegar
O poder e a produção 
Todo o campo irá cantar

Saudoso pescador
Senhora mãe do mar
Derrame o céu na flor
Deixe molhar

Sol que me levantou
Cantor transcendental
Derrame toda cor 
Na alma de quem quer paz

Quando a navalha for cegar
A poder e a produção
Todo o povo irá cantar