Eu não sei por que insisto
Em me jogar dos meus pequenos precipícios
Em decorar todas as falas
E as mentiras que você me conta
No fim das contas, é fim do ato outra vez
É fino trato, é estupidez

E com quantas falsas intenções?
E com quantos sorrisos forçados?
Quantas caixas de cigarro
Eu terei de fumar
Até que esqueça
Cada segundo de vez?
Cada promessa
Que você fez

E por dar o melhor de mim
Tenho pouco de mim agora
Tão pouco que nem lembro mais quem eu fui
Por onde andei, mas tanto faz, afinal
Só nos resta agora aquela nossa
Velha hora de sangrar até chegar a dor
E a vontade de voltar