Se a morte não é o fim Imagina a dor que se guarda Dentro do peito Do coração É só uma chuva de verão Uma tempestade Que não me derruba Mas levanta poeira Pego a mala Vou pra rua No meu quarto Toda nua Eu danço valsa A luz apagada me faz lembrar Que eu só desligava o celular Depois que você Me convencia... Que me amava E são tantas pretensões Tantos riscos e bordões Que eu preciso tirar e aprender Tanto riso pra guardar Alegrias pra chorar E temer Pego a bagagem Saio apressada Paro e me sento na calçada Esperando Aquela carona que não vai chegar Mas continuo a esperar Um certo par Pra dançar comigo A velha valsa