Da vida sou mero duvidador e do mundo sou andador Garrote sem boiada E quem voou, no vento que me trouxe Logo imaginou que eu fosse Me perder na revoada Desmiolado, doido, atirado Sobra lhe a telha querendo te acertar O homem do lirismo a minha rima fecundou Mas o teu desamor fez o meu verso desandar Se vejo o tempo enublado eu não corro E se faz frio por aí, não me arrepio De Petrolina até o Crato eu caminhei Como o cego Aderaldo, eu pelejei no desafio Abri picada, derrubei barreira Inácio da Catingueira tremeu no meu repente Com Augusto dos Anjos desnudei a humanidade Requeri paternidade, registrei patente