A manhã que acorda nunca é A que vai dormir A manhã que acorda nunca é A que vai dormir Seja a morte nascer do dia Morre-se a cada dia Sabedoria é desaprender O que se finge saber Sabedoria é desaprender Por pouco eu quebrei a vidraça, a janela Por pouco eu cravei essa faca à costela Condenado feito bicho na coleira Por pouco eu quebrei a vidraça, a janela Por pouco eu cravei essa faca à costela Condenado feito bruxa na fogueira Vegeta sonha fogo Renasce da rima, aprende na cinza Sabor da latente, amor inocente Variável eloquente Ensaiei um dia surtar Do clarão e do breu, enganado ateu Verdadeira manhã, natureza irmã Seja anjo ou demônio Ensaiei um dia surtar