É sempre um ritual antropológico E pouco lógico Quando eu caço com você Na selva o lobo lambe o cordeiro Prepara o circo Aquece o mito Vai, incendeia! O caçador caça a presa A presa caça o caçador É como no amor do outro e o mesmo Vai, incendeia! Coage o bicho preso Atiça com veneno de cobra mimosa Engrossa a prosa Reage ao puro teso Atiça seu desejo Sua fome tem nome Acende clareia o fogo no peito Bota a mão na brasa Não faça não faça cara de medo Acende clareia o fogo no peito Bota a mão na brasa Não faça pirraça Vai, incendeia!