O baile da dona Aurora começa as nove horas Piroca dentro, piroca fora. É um baile de família, Um come a mãe, o outro come a filha Piroca dentro, piroca fora. Eu sou a Neusa, 74 anos Mas estou indo para a balada. Batom está na bolsa, Eu estou quase pelada. De shortinhos os velhinhos não conseguem acreditar, Mas quem tomar viagra hoje não vai me pegar. Eu sou o Alberto, Meu pinto está subindo, meu calção está aberto. Minhas tripas estão caindo, mas isso não afeta o sexo. O meu cabelo é branco, da sua vagina também, Então venha dona Neusa brincar de fazer neném. Sai fora seu velho com cara de otário Eu não me imagino chupando o seu caralho. Hoje eu quero um novinho com tanquinho, bombado Do meu lado. Uma taça de vodka eu não sei se vou beber, Se eu bebo essa porra o que pode acontecer, Eu dou pra um broxado e não consigo perceber. Essa balada é louca, Duas velhinhas treze se beijando na boca E no meio da pista começam tirar a roupa Enquanto os velhinhos vão batendo punheta. Que beleza, A área é cercada, aberta assim de natureza, Legalize mafu está em cima da mesa, É só trombar a Dona Tereza. E a galera vai levantando a mão, Começam a gritar, saem do chão. O palco tá lotado de sutiã jogado, Até os velhinhos alejados vão pulando e cantando. O baile da dona Aurora começa as nove horas Piroca dentro, piroca fora. É um baile de família, Um come a mãe, o outro come a filha Piroca dentro, piroca fora.