Vou lhe mostrar como se causa um prejuízo E Jesus Cristo haverá de perdoar Eu aprendi com o vinho de Dionísio Que o juízo serve só pra incomodar. Se for preciso eu confesso o meu segredo O excesso é o medo que eu gozo por temer Um dia desses vou pegar você no braço E mostrar o que é que eu faço com meu corpo a ferver. Pra dar início vou despir seu psiquismo Manipulando sua mente sem razão Talvez usar um pouco do seu masoquismo Te lambuzar com sangue de menstruação. Depois passar a língua entre os seus seios Vasculhando seus anseios, te ensopando de prazer E vou causar uma revolução francesa Com suas velas já acesas e seus lábios a gemer. Vou te jogar numa parede bem gelada E arrepiar seus pelos com o meu calor Descer com a boca até sua coxa ainda acanhada E te encharcar como um viril vibrador. Ainda insana vou te arremessar na cama Como a mais fogosa dama do filme mais proibido Desjejuada, mas com um pouco de vergonha Você despedaça a fronha e liberta a sua libido. Então te aperto como o urso mais louco Depois te rasgo como o navio rasga o mar E salivar sobre o seu corpo feito lobo E como rato te roer até sangrar. E te morder bem forte até chegar no osso Lamber todo o seu pescoço e seu conceito ensurdecer E como eu sei que nada você tem de santa Ejaculo na garganta pra você aprender a viver E digerir com os meus órgãos os teus planos Que não passam de enganos que sua mente converteu Mas tudo isso com o mais doce carinho Pois você é um passarinho que do ninho renasceu.