Um dia a cor do pecado surgiu Como se o opaco, fosco emergisse Assim surge rutilo, fuzil, clarão Na alma aberta ao acaso, cerração No peito a certeza da segurança intátil Como muro, pedra, aço, poder E assim sendo vacilante, débil, covarde Na alma vazia viciada, ela encarde No leito materno, encosto, suporte e aprovação Como absolutismo, arbitrariedade e opressão E assim sendo insolente, mal-educado, inflado No corpo vazio, de um ser dissimulado E o bem, blindado A alma e corpo leve Caminho seguro, fadados E assim se escreve Tudo o que quer Você vai conseguir Assim se escreve Quando você quiser