Chapado outra vez, Cláudio acorda de ressaca Prometendo pra mulher que não cai mais na cachaça Mas que noite foi aquela, vomitando na janela Depois de um azul tomado com caldo de xereca Eita vida bandida crescida no areal Trilhando e entregando revistas e jornal Pedalar é sua rotina, azarando as raparigas Vê de longe um cu de conde por isso que não se esconde Abre as vezes as encomendas só pra saciar seu mal Abre as vezes as encomendas só pra saciar seu mal Catraca fodida, canela ferida Com as beiças caída um funcionário anormal Depena a galinha, arregaça o osso Maldade no olhar e camisinha no bolso! Depena a galinha, arregaça o osso Maldade no olhar e camisinha no bolso! Carteiro faz sinal, ela aparece e levanta Em cima da varanda mostra sua bunda branca Quando fica de lado, desfaz o seu shortinho Depois separa as bandas e fica só o cu juntinho Tempo ruim aqui não tem Todo dia diz amém Por poder estar de pé Pai, mainha e seu José Trabalhador que luta contra a fome Trabalhador que luta contra a fome Representa sua terra, chegado de Brasília Um cabra arretado vindo lá do maranhão Toca a melodia que aqui não para mais Um cabra de palavra quando vai não volta atrás Vem do céu e cai no chão Sentado numa mesa com cordas lascadas Que se encerra no lago, mamado do cerrado E nessa folia, simbora que a cobra fuma só no fire bom! Maxixe é bom! Mas ô cu bom! Carteiro palestina!