A pena sutil e bela Corrompendo a tua mão E que pelo ar, ela escreve O desdém de um coração Amar e não ser amado É uma triste desventura! Orelhai diz o ditado Água mole em pedra dura Te vejo tanto, tantas vezes Teu retrato, seu amor! Que acaba em poucos meses E sem nada, acaba em dor Quando falas teu desejo Ao meu lado e toca o sino! Em explicar-te teu desejo Nas palavras que não digo! Longe da sua amizade Só ficou meu sofrimento! Para a tristeza e a saudade E a Lua, lá me ouvindo!