Caçula e Marinheiro

Meu Revólver É a Lei

Caçula e Marinheiro


Atenção! Todos calem a boca e façam silêncio para ouvirem Fred Cassino falar
Sou eu, o homem mais valente e mais rápido no gatilho
Quero que todos saibam que de hoje em diante este povoado
Estará ao meu controle. Todos terão que trabalhar para mim
E aqueles que desobedecerem as minhas ordens irão engolir chumbo
Porque neste povoado meu revólver é a lei

Em um pequeno povoado bem distante
Se escondia os mais rudes desordeiros
Todos os colonos e os humildes habitantes
Eram escravos dos terríveis pistoleiros

Fred Cassino chefiava aquele bando
Que espalhava o terror na região
O seu revólver quando estava disparando
Só se via corpos estendidos ao chão

Era ligeiro qual um raio na gatilho
Em seus duelos nunca saía perdendo
Barba cerrada, olhos negros e sem brilhos
Sempre furioso ele andava assim dizendo

Neste povoado meu revólver é a lei

E naquele povoado sem xerife
De medo dele não tinha quem não tremia
Quando empunhava seu revólver ou seu rifle
Era certeiro em sua pontaria

Até que um dia no povoado foi parar
Um forasteiro que trazia uma missão
E o dever numa ordem pra levar
Fred Cassino morto ou vivo na prisão

Lá no salão os dois homens se encontraram
Armas em punho cara a cara, frente a frente

- Seu Fred Cassino, em nome da lei o senhor está preso
- Beleza, seu delegado, há há há há há há!
Não, neste povoado meu revólver é a lei

Porém depois que as armas silenciaram
Fred Cassino estava morto para sempre

(Isto acontece para todos os desordeiros que se julgam mais rápidos e mais fortes
Quem desafia a justiça e a lei, encontra cedo, muito cedo sua morte)