Deixei minha ladeia com pouca idade E muita vontade de ser um artista Com muito esforço e sem embaraço Conquistei espaço na terra paulista. Mas cai nas garras do vicio maldito Achava bonito meu louco viver De dias e noites fumando e bebendo Meu fui acabando até quase a morrer. Eu passei momento de muita tristeza No leito e na mesa de um hospital Em deus poderoso eu tive confiança Com fé e esperança venci o meu mal. Uma cirurgia o médico fazia Um ponte safena e uma válvula perfeita Sem vicio eu vejo a luta vencida E vejo que a vida já esta refeita. Embora sofrendo estou conformado Cumprindo calado meu destino atroz Ao bondoso deus o meu muito obrigado Por ter me deixado a vida e a voz. Agradeço a todos que me mim cuidaram E me ajudaram a lutar contra a morte Buscando a fibra de um bravo guerreiro O índio violeiro está vivo a forte.