No sertão de Mato Grosso chegou um ladrão de terra Dizendo minha ambição por dinheiro não encerra O seu bando de capangas tem até armas de guerra Na hora de um assalto parece fogo na serra Avença e ninguém segura e quando atira não erra. Deixando rastro de sangue seu caminho prosseguia Terra boa e cultivada era o que ele queria; Quem não quisesse morrer só com a roupa saia E as terra que roubava por preço baixo vendia E matava comprador quando o sinal recebia. Numa noite sem luar no morro alto subiu Raio de luz de candeia na baixada ele viu Pensando ser retirante seu bando ele reuniu Mas quando foi atacando numa armadilha caiu Um descarga de flecha no contra-ataque partiu Do seu bando d capangas não ficou sobreviventes Ele teve a mesma sorte, mas foi morto lentamente Ali não era morada de um sitiante inocente Era uma aldeia de índio todos guerreiro valente Da tribo dos caiapós onde vive a minha gente.