Sou um índio brasileiro orgulho da minha raça Sou valente, sou guerreiro e sou campeão de caça A erva daninha morre onde minha flecha passa Por amor a minha terra Se preciso faço guerra, faço fogo sem fumaça. O meu rancho na floresta para mim é um paraíso Minha índia Anahí me encanta com o sorriso Eu índio feliz em lugar que piso Não falo por ser gabola Mais no braços da viola eu tenho o dedo liso. Sou filho de caiapó, irmão de um povo sensato Sou um índio sem estudo, mas só pratico bons atos No braços dessa viola que se passa relato Eu defendo meus direitos E falo e bato no peito como é bom morar no mato. O homem civilizado só pensa em dinheiro e guerra Mais peço ao Deus tupã perdoa aquele que erra Devastando a floresta a natureza encerra Luto pra não ser cativo Mais o índio primitivo esta ficando sem terra.