E é clandestino o meu cacife Elas me chamam de patife Já vem fazendo strip Arranco todas as suas grifes Certeiro igual um rifle Compro o delegado e o xerife Aqui se faz rap de elite Represento o "rio street" É ponto 30 o meu calibre Com as rimas do estilo livre Insano e a cabeça em crise Se os cana chegar me avise Com as mina que tão no prive Isso é rap, não banalize Nada de jeezy, weezy Som brasileiro ainda aqui se vive Morcego louco, rasante da madrugada Cachorro louco, no soco criado Dando porrada, alma blindada, rima rajada Sente a pegada pedrada pesada no coco Os comédia passa sufoco O que você deseja para mim eu te desejo em dobro O rap não é logotipo, não se ache outro mito Nasci para o conflito naquilo que acredito Não pelo o que foi dito do indivíduo Que falou, sujou seu nome, não passou batido [Refrão] Ôôôôô Junto dos mais loco, só pedrada no coco Deixa eu continuar minha função Ôôôôô Os migué xafai cabran da ré, desmonta a banca Isso que é som De rap (2x) Desmonta essa banca, primo Nós desbanca essa banca se não faz Por onde seu dia vem Nós cobra de bicho estilo A máfia do bicho, a máfia da Itália, a máfia do Rio Máfia é tanta máfia Só tu que não viu Será que o rap miscigena? Que o preconceito reina? Se não nos derem espaço a gente rouba a cena Isso aqui não é EUA Divisão de zona é coisa pequena Pensamento estagnado te auto envenena Aquele que se emociona Se auto aprisiona Se a mente fica em coma Vai beijar a lona Tá achando que mete bronca Menos age do que ronca assim é que se tomba Melhor seguir na sombra Veja, essa postura é tola cada passo uma nova escolha Cada alvo, um trajeto, uma meta par cada demanda uma nova arroba Me coloque de fora da bolha Se os malucos do rap estourar O sol vai renascer de onde sempre esteve [Refrão] Ôôôôô Junto dos mais loco, só pedrada no coco Deixa eu continuar minha função Ôôôôô Os migué xafai cabran da ré, desmonta a banca Isso que é som De rap (2x)