Caiu a lágrima vermelha. De um palhaço O palco foi manchado. Com sangue coalhado Atim e espirro está de volta com um novo espetáculo Pode dar gargalhadas e bater palmas pros palhaços Mundo mágico, rua, circo de solé Palhaçin cospe fogo por comida e um copo de golé Bobo da corte quer brinquedin criminal Vai a caça maquiado de boneco assassino do mal Caiu a lágrima de um palhaço, que molhou o papel Sentado na poltrona atuando o menestrel Almejando rapunzel, degustando coquetel Excelência que almeja seu castelo de babel Ice quinha se tem fel, finge que não ver, vai vendo Lá encima do piano tem um copo de veneno Bozo rasga da manga, budoguinho cromado Da cartola sai a uzi palhaço agora é mágico Vai sumir seu filhinho, quer refém riquinho Faz aparecer boiando, ensacado no corguinho Gasolina no paladar, dom dom no tambor A brasa vai na reta, e a bruxa fogo pegou Assalto! Seu ganha pão, melhor que roubar Acrobata na rua, ta tipo bozo bagdá Negaram uma moeda pro palhaço, coitado Tenso, quando cai a lágrima de um palhaço Aplausos platéia, bate palmas pros palhaços Pode dar gargalhadas enquanto espatifa os pedaços Maquiagem esconde a face, sofrida de um palhaço (É ai que nóis entra na cena, dando risada e sentando o aço) Da cartola sai a uzi, palhaço agora é mágico O bozo ranca da manga, budoguinho cromado Lá em cima do piano tem um copo de veneno (Caiu a lágrima do palhaço e o clima ficou tenso) Mas hoje tem reunião, no castelo de babel Os palhaço algemado numa cadeira de hell Cai a lágrima vermelha, que vai manchando o papel Viaja no maestro atuando o menestrel Ficou tenso, viix. Molhou deu cochicho O bozo e o coringa, num debate nos cochicho Veio sumarear, pra ver com quem que tá Os brinquedo fura lata, pra dar tiro nos patátá Com a cara toda pintada, sapato de bandoleiro Andando na corda bamba, ganha aplausos daquele modelo Pede pro coringa sair e enfim deixar um espaço Que quer ver a platéia aplaudindo e caindo a lágrima de um palhaço Palmas palmas ai plateia, tá tudo pronto pro espetáculo Seja bem vindo ao campo minado, sinta a lágrima do palhaço Seu sangue espirrando no asfalto, você caindo deitado Baleado todo furado, foi vítima dos meninos maquiado Rosto pintado, maquiavélico maquinado Os tampo entupido, os tambor carregado Mãos pro alto xiiiii Ajoelha no chão e começa a rezar Vamos brincar, que o espetáculo vai começar É mãe chorando e a bala comendo Ataque cardíaco, filho morrendo Os cara de circo promovendo enterro Puta que pariu, tá desse jeito Lamento sofrendo é enfermo Os moleque atrás da boa, se não coopera é enterro, é enterro, é enterro Pode dar gargalhadas e bater palmas, que isso eles gosta No castelo, duas piruguel, tomando coquetel, virada de costa Só no aguado do aval, que vai vir dos palhaçin Que te pega saindo do banco, com os pacote de miquin Que pega os peixin, pra negociar com a arlequina Que é mulher do coringa, mas dá pro bozo por cocaína Quem não viu, olha só como é falsa essa arlequina Que não pode ver um cara pintada, que se mija por cocaína Viaja no rebolado dela, vai que isso ela gosta Ela faz tú sumir na mágica, e aparecer boiando, num rio de bosta Aplausos platéia, bate palmas pros palhaços Pode dar gargalhadas enquanto espatifa os pedaços Maquiagem esconde a face, sofrida de um palhaço (É ai que nóis entra na cena, dando risada e sentando o aço) Da cartola sai a uzi, palhaço agora é mágico O bozo ranca da manga, budoguinho cromado Lá em cima do piano tem um copo de veneno (Caiu a lágrima do palhaço e o clima ficou tenso)