Hoje mais uma vez o desespero vem invadindo a minha casa com uma arma engatilhada. Os nossos filhos abandonados, nosso pais assassinados. A hipocrisia vence então como eu vou resistir? Não se pode ir tão longe, o meu prazer é confiscado pela classe dominante. E adiante, apertam mais o meu cabresto com o domingo, carnaval e cultura pop pra eu não me questionar. Se a chapeuzinho é realmente a heroína da história ou só mais uma poderosa que enjoou. Vendo que o lobo mendigava na esquina da Av. Higienópolis com arua Itacolomy. É tão difícil ser feliz quando você nota na geladeira não há nada pra comer e se é culpado até se provar o contrário, de algum jeito ou de algum lado alguém consegue te acertar. E todos pedem pra eu parar e me render, se me conformar tenho mais chance de vencer. Isso meu caro é uma mentira que contaram. Eu sou mais Kaiser Camargo, Conan Doyle, De La Rocha, Michael Olga e jogar bola. Não vou aceitar, querem me guiar. Não sem lutar, um dia se verá a minha vontade respeitada. Ordens superiores questionadas. (E não vou me preocupar com a meia entrada pra pagar, eu já consigo perguntar sem ter que g-g-gaguejar). Indo, descendo o morro como um doido, a 5m/s com um corte bem profundo pra escapar. Do moralismo, tradição, contradição que são as causas da minha pobre condição. Sempre se vê bonitos carros na cidade, com seus vidros levantados.