Sertanejo quando pega na viola E relembra sua história Logo chora o coração Os seus olhos ficam feito um mar de água E no peito dói a mágoa Por não ver florir o chão Aonde a lua se desmancha ao ser tocada E se sente a lua amada Se embriaga de paixão Sertanejo tua alma cor de prata Não engana e sim retrata A dura história do sertão Ah! Se eu pudesse o teu chão tocar E com meu pranto este chão regar Quem sabe brotaria O teu pão de cada dia Teu sonho Meu sonho O cerrado brotaria