Sou um catador de papelão De "vrido veio" e de papel borrão Lixo virou grande negócio Até mesmo filantrópico Eu não tenho mais de onde tirar meu pão Tudo o que eu tenho É um barraco lá no coque Uma boca desdentada Um par de chifre da malvada Sete filhos doentes Sete bocas pra eu encher de "cumer" Se deus não tivesse o que me dar Que não mandasse eu vir pra cá Pra nessa merda e me fuder