Estamos na porta de casa, Que absurdo, sem armas, sem drogas A história é o que eles querem, A forma e o jeito como preferem Com sua farda podre Se sentem os donos da situação - encosta na parede, Mete a mão no teu bolso E cheira a tua mão Mais não adianta falar, Que eles não vão acreditar Pois na pior da ignorância Não adianta argumentar E sem saber ao certo Onde estava errado Eu só tinha o direito de ficar calado, Juntamente com os outros Que vinham do meu lado Eles humilham E querem sempre ter razão Mas sabendo os meus direitos, A porra da justiça, Nunca me deu razão Porque não estava roubando, Nem praticando extorsão Eu estava na porta de casa sorrindo Contente com o pavio De alegria aceso na mão O que te incrimina É o que tá na mão Que crime é esse sem corrupção Tornando a mentira verdade, Revertendo a situação Dizem que protegem a população, Mas em vez disso, Logo lhes descem a mão Refletindo o lado negativo, Dessa gente pior que bandido