É preciso tratar bem Do jardim da mocidade O mal que se lá deixar Noutra flor há de medrar Faz lembrar o malmequer Que já traz o mal no nome E zanga-se sem saber Qual o mal que o consome É preciso tratar bem Do jardim da mocidade Jardineiro olha p'ra o mundo Diz-me se a flor do acaso Não é a mais injusta flor É preciso até ter sorte Com a terra onde se nasce Mesmo tendo o teu amor Até eu também me queixo Às vezes sinto uma dor É preciso tratar bem Do jardim da mocidade