Eu trabalho na rotina a esperança de marcar posição numa sina, que jurei agigantar. Entreguei o coração ao piano da canção, ao acorde maior, és melhor que perfeição. És o sol da manhã que engrandece a cidade. És metade de poesia, e eu sou a outra metade. És matéria de meu chão, música, és a razão, nos tempos em que a agonia consome a mansidão. Só tu e eu, só tu e eu. Só tu e eu, só tu e eu. Só tu e eu, só tu e eu. Temos alma para voar! Eu semeio na rotina, a força para edificar minha obra, obra prima, de canções para perdurar. Saboreio a missão que me dás para sentir. Cada nota a perfeição e a vontade de repetir. És o sol da manhã que engrandece a cidade. És metade de poesia, e eu sou a outra metade. És matéria de meu chão, música, és a razão, nos tempos em que a agonia consome a mansidão. Só tu e eu, só tu e eu. Só tu e eu, só tu e eu. Só tu e eu, só tu e eu. Temos alma para voar! É assim que nasce a cumplicidade. É assim que me entrego à minha cara metade. Com orgulho na cabeça envolvo a melodia, e deixo-me envolver, mas quem diria? Que a empatia nasce assim para libertar, um mundo paralelo que me faz levitar. Só eu e ela, dias a fio. A Música e eu, mas que desafio! Só tu e eu, só tu e eu. Só tu e eu, só tu e eu. Só tu e eu, só tu e eu. Temos alma para voar!