Uma noite, eu pensei em dizer Palavras bonitas, difíceis de esquecer Que possam consolar o sono dos injustos A profissão das mortes O sono das serpentes, serpentes Ai! Pobre de mim, bandido solitário Ai de mim, perdido na cidade Desgarrada, tentando o impossível Procurando o que não se encontra Difícil dizer, difícil mesmo é saber Dos contos de fadas, das noites de rua Dos lábios que beijam A face da lua, da lua