Ek man jötna
ár of borna
þá er forðum mik
fædda höfðu
níu man ek heima
níu íviðjur
mjötvið mæran
fyr mold neðan
Ár var alda
þar er ekki var
var-a sandr né sær
né svalar unnir
jörð fannsk æva
né upphiminn
gap var ginnunga
en gras hvergi
Áðr Burs synir
bjöðum of yppðu
þeir er Miðgarð
mæran skópu
sól skein sunnan
á salar steina
þá var grund gróin
grænum lauki
Sól varp sunnan
sinni mána
hendi inni hægri
um himinjöður
sól þat né vissi
hvar hon sali átti
máni þat né vissi
hvat hann megins átti
stjörnur þat né vissu
hvar þær staði áttu
Þá gengu regin öll
á rökstóla
ginnheilög goð
ok um þat gættusk
nótt ok niðjum
nöfn of gáfu
morgin hétu
ok miðjan dag
undorn ok aftan
árum at telja
Hittusk æsir
á Iðavelli
þeir er hörg ok hof
hátimbruðu
afla lögðu
auð smíðuðu
tangir skópu
ok tól gørðu
Ár var alda
þar er ekki var
var-a sandr né sær
né svalar unnir
jörð fannsk æva
né upphiminn
gap var ginnunga
en gras hvergi
Áðr Burs synir
bjöðum of yppðu
þeir er Miðgarð
mæran skópu
sól skein sunnan
á salar steina
þá var grund gróin
grænum lauki
Sól varp sunnan
sinni mána
hendi inni hægri
um himinjöður
sól þat né vissi
hvar hon sali átti
máni þat né vissi
hvat hann megins átti
(i "fadingen":)
stjörnur þat né vissu
hvar þær staði áttu
Lembro-me do ano
Do nascimento dos gigantes
Os de mais idade
Os criaram
De nove salas eu lembro
E nove árvores
E uma grande árvore central
Sobre o solo vivia
Em tempos antigos
Onde nada existia
Não havia solo nem mar
Nem ondas do gelo
A terra não existia
Nem o céu acima dele
Tudo era um caos
E o verde ali não havia
Antes dos filhos de Bur
Erguerem o firmamento
Os médios com a força
A terra nobre fizeram
O sol brilhava ao sul
Sobre as rochas do firmamento
Então a terra se cobrira
De um vasto verde
O sol do sul
E a lua em companhia
Lançaram a mão direita
Sobre os cavalos do céu
O sol não sabia
Onde ele deveria ficar
A lua não sabia
O poder que possuía
As estrelas não sabiam
Em que estações estariam
Então os poderes regentes
Se sentaram em suas cadeiras
Os deuses sagrados
Decidiram fazer um conselho
À lua e a minguante
Nomes eles deram
À manhã também nomearam
E ao meio dia
Tarde e anoitecer
Viriam os anos a contar
Os Aesir devem ficar
Acima das planícies de ida
Eles são altos e grandes templos
Da mais fina construção
Fornalhas lá se encontram
Pedrarias e preciosidades
Pinças e alicates
E ferramentas já criadas
Em tempos antigos
Onde nada existia
Não havia solo nem mar
Nem ondas do gelo
A terra não existia
Nem o céu acima dele
Tudo era um caos
E o verde ali não havia
Antes dos filhos de Bur
Erguerem o firmamento
Os médios com a força
A terra nobre fizeram
O sol brilhava ao sul
Sobre as rochas do firmamento
Então a terra se cobrira
De um vasto verde
O sol do sul
E a lua em companhia
Lançaram a mão direita
Sobre os cavalos do céu
O sol não sabia
Onde ele deveria ficar
A lua não sabia
O poder que possuía
(Estou desaparecendo)
As estrelas não sabiam
Em que estações estariam
