Me pego imaginando eu, você e um violão Num quarto transformado em nosso universo Nossos lábios dedilhando febris sensações Tocando o corpo no acorde que nos acorda Num momento transformado em canção Na harmonia voluptuosa de nossas ilusões Suas mãos regendo minhas dissonantes vontades Minha pele na pauta de seu corpo tonal Numa entrega ardorosa de suaves afinidades Meu corpo de poesia no seu de música encostar Num momento transformado em canção Na harmonia voluptuosa de nossas ilusões Irresistível invasão de gozar nossos sons Para que a melodia do que somos, Possa , nessa canção insensata, Num beijo se calar Num beijo se calar Se calar Num beijo se calar.