O sábio quando preso viu-se livre para aprender Para prender a atenção num livro que a prisão da vida não o deixou fazer O rebelde, hoje, percebe que os piercings não o querem mais e que a tatuagem O obriga a carregar um peso preso numa corrente que tanto diz: Que tanto faz O usuário preso ao vício não é livre para entender Pois o que antes era liberdade Outra coisa, assim pode se chamar: Neurônios mortos Anos 70 não vão voltar! O que chamai liberdade não é mais que uma prisão Estamos medindo forças, nada mais. Capitalismo liberta a burguesia Socialismo, o proletariado. E anarquismo neste mundo nunca existiu Opressão dita a dura lei do estado E as nossas próprias leis nada mais são Que conservadorismo ao contrário Precisamos mudar as regras das nossas cabeças Em nossas cabeças. Karl Marx e Bakunin foram eles E nós somos nós em nós mesmos O que chamai liberdade não é mais que uma prisão