Bruno Ruytek

Lagrima na Rocha

Bruno Ruytek


LÁGRIMA NA ROCHA

Aqueles que imploram, aqueles que subsistem,
Transparência da água 
O incolor do limite.
Sobre o tempo os rastros
Apagados por ventos escravos
Com certeza no amor 
Eternizado pela dor.

No lábio sincero, o frio do inverno
Petrificada e tão mórbida
Sua lagrima na rocha.
Nosso choro infantil 
Não parece letal 
Estou armado e feliz 
O futuro me disse:

"Mãe vou embora está na hora de partir, meu amor foi embora tenho um caminho a seguir".