Caminho direto pelas ruas da city Observando as pessoas admirando os grafites Enquanto mais eu ando mais eu me pergunto Os porquês são tantos, só mais um assunto Tantas pessoas indecisas minha cidade pede paz Em meio aos dias frios tons de sangue e nada mais Uivado de cães apontam nuvens cinzas O preço de uma lágrima extinção de famílias Eu pergunto pro mundo da sua felicidade Dinheiro compra tudo? Ela quanto vale O sorriso de uma mãe se orgulhando do seu filho Da filha do marido é isso que faz sentido O cheiro da chuva da terra molhada Se perdeu na antiguidade de quem acreditava Na evolução do século seguinte Arrogância do ser humano que ainda resiste Não apoio apologia faço disso ideologia De quem da o sangue pra não viver hipocrisia A sede de justiça se mistura com vingança Pedidos de mudança mais um pingo de esperança De quem vê a paz no sorriso de uma criança De quem sai pra trabalhar e voltar em segurança Da cidade em expansão que prega democracia Que se faça verídico e não palavras vazias Lucas Taylor Meus dedos são o universo quando escrevo a claridade não carrego o ego em cada verso trás saudade cidade violenta que alimenta a maldade inventa outra sentença enquanto distorcem a verdade por medo eu me calei, hoje não calo mais ontem eu fui covarde por pensar não ser capaz taí mais um rapaz que troca o pódio por amor seu eu luto contra o ódio não posso sentir rancor valor eu conheci quando entendi o que é preço não mereço ver gente desejando meu tropeço a paz é meu endereço chega até tocar a lua mas pra mim isso é pouco eu quero levar ela pra rua ultrapasso a visão enxergo o que ficou pra trás aprendi dar as costas pra não voltar nunca mais a meta é ser livre, ter respeito e muito amor se eu cantei no frio era pra levar calor na fogueira da vaidade derramei foi meu suor aprendi da pior forma pra hoje ser meu melhor aqui deixo o peso da força que o rap faz eu lutarei pra sempre minha cidade pede paz Bruno K2 Em meio à selva de pedras, do minério de ferro Tantos prédios tantas casas almejando progresso Talvez isso tudo seja um pesadelo O receio do jovem de ser levado mais cedo De quem vivem seus dias murmurando em desespero Coloca Deus na frente e acorda mais cedo Concentrado no objetivo faça disso um compromisso Sei que é cansativo é só pensar no coletivo Que a consciência faça menos crime em Itabira Quem sofre mais quem morre ou a mãe que cria? Pros que acham normal, acostumados com os fatos Tenham sabedoria iluminando teus passos De coração pra coração de mãos dadas ou não Somos todos irmãos em meio à multidão Numa guerra onde só há perdedores Atrás de prazeres abrilhantados por cores Da calçada da fama eles procuram ser Sinatra Nos barracos de madeiras encontramos sócio patas Acostumados com dor por caprichos ou por moda Na cidade que não dorme atrás da preciosa De boné ou de terno social ou calça larga? Gozamos da liberdade até vermos onde ela acaba Olho pro calendário e já se vai mais um ano Até quando funciona que “errar é humano”? O tempo passa não espera nem eu nem você nem ninguém Minha cidade pede paz outras bilhões também Não se culpe por estar no mesmo lugar Erga a cabeça nesse instante e comece a lutar O tempo passa não espera nem eu nem você nem ninguém Minha cidade pede paz outras bilhões também Não se culpe por estar no mesmo lugar Erga a cabeça nesse instante e comece a lutar.