O coração à deriva Na embarcação de papel E o sangue escala a artéria Praticando rapel Quando há razão afogada Em sentimentos banais... Sem leme a mente navega Na tempestade voraz E o navegante perdido Procura a luz do farol No mar de sonhos contidos O peixe morde o anzol E o artifício da vida Se esconde na amplidão... Se parecer impossível. Procure! Há solução De um sofrimento terrível Se tira sempre a lição E a aflição se vai (Se esvai) Se navegar é preciso Eu sigo a luz do farol Farol de Alexandria Brilhando no arrebol