Vejo em seus olhos labirintos Paredes cheias de setas Parecem indicar algum caminho Eu, toda vez que tento segui-lo Teus olhos fagulham os meus Me paralisando, me ofuscando Centelhando meu corpo afagando meu rosto E, eu encosto, na tua Se encostas na minha Não sei se quero desvendar o mistério Que envolve o teu olhar Pois é o mesmo que me prende, fascina Me torna menino animal Adoro teu falar, teus gestos sutis Adoro meu ouvido em teu sopro E quando aplaude meu gosto