Na caatinga tão longe Lá no fim do esquecer Benzedeira é quem cura Todo mal de padecer Muita reza e caborje Chá de erva e patuá Um bentinho no pescoço Pro caipora se espantar Cangaceiro de corpo fechado Contra bala da polícia, proteção Acredite, aconteceu lá no passado Com um cabra chamado lampião Figa preta esconjura mal olhado Ferradura e pé de coelho sorte traz Santo antônio de cabeça pra baixo Prum casório há de vir um bom rapaz Acauã piando pela noite Tão choroso de tragédias pelo ar Assovio longo é que chama o vento Sexta-feira treze chama o azar Contador sou forte no repente Cantador sou de desafiar Meu cordel não é potoca ou enfeite Essa moda de viola vem provar