Do teu sono mais antigo Herdei o cansaço e as contas vencidas Do sonho, a mim não restou pedaço Ou espaço em minhas mãos dormidas No teu último sorriso Tomei, por cuidado, estar distraída Deixei sobre o linho revirado As cartas que andavam perdidas Então, farta de mim, pus a te procurar Entre os cristais onde espelhei As lembranças que inventei... E já gasta de mim, quis poder confessar O que me faz amarga e nua Não sou minha...sem ser tua!