É poeira nos olhos É tempo de verão É o gado morrendo É a gente sofrendo por falta de pão Sem um pingo de água Fica triste o sertão Sem o verde da serra Sem água na terra Não tem plantação E o resto do gado, o vaqueiro levou Pra comer o que sobrou Êh, boiada, é o grito do peão Toca o gado pela estrada De terra, de pedra, estrada de chão