Egos inflados se chocam e causam alvoroço Não habitam o mesmo espaço Depositando, todos embaços Não to nervoso, mas vou flipando Na tese, que é rap de apetitoso Meio descompassado Não pago de doido E vejo de perto Toda sujeira do jogo Alguns que tão pra sugar Outros vem pra adquirir Poucos chegam pra somar Muitos querem distrair Foco errado, esqueceu dos culpados Ficou complexado, teve o ego atiçado Hoje em dia é fácil Todo mundo quer ter seu palácio Ninguém quer construir Prefere tomar de assalto É ruim admitir que estamos na era do vácuo Onde não se cria nem copia, toma pra si E a comunicação que era pouca, ta ficando escassa Humanidade cada dia mais andando ao contrario Já passou do precário, ficou tenso existir Se é preso é soltado, valorização do errado E eu paro e reparo Os salários de alguns pecados é regredir! E o que eu falo ou que eu faço é voltado tudo para mim E esses comédia que chega de embalo, quer meu tropeço? Pagam qualquer preço, eu vejo esforço vão Se tropeço e caio no chão É de baixo que tu sente o cão Vocês são bom em apontar defeito né? Desculpa ai sujeito Mas eu prefiro mesmo som de evolução! Egos inflados se chocam e causam alvoroço Não habitam o mesmo espaço Nessa guerra que encontramos de universos em colisão É fértil o ódio perverso Mas eu no fim prezo pelo amor entre os irmãos E o que era afeto na linha fina com o rancor, se rompeu A tempos que o valor está de luto, o encanto se perdeu Sera que existe algum que se salva nesse breu? Escuridão, degradação, segregação O ritmo e poesia clamam cirurgia