Contemplo o céu estrelado, não sei dizer Se tem alguém no planeta ao lado Tento pensar no que penso Tento pensar pensamentos que não sejam em vão Mas a mente gira sempre entorno do coinsciente Do inconsciente da razão É a lei do eterno retorno, tudo o que se pensa está Dentro dos limites, do conforto E o que há além não sei é o universo Galáxias, constelações, dimensões e até quem sabe Multiversos, paralelos É um mar de monstro aqui, bem dentro de mim Não posso escapar E nesse imenso mar, quantas vezes vou me afogar Tentando fugir de mim Olhar estrelas, olhar o espelho O que há de tão diferente do que imagino ser o que eu vejo Meu cérebro é um campo até então inexplorado Até que tenha alguém com audácia para explorá-lo Claro que sim, fizemos avanços A cada década o ser humano inventa um novo conceito do que é ser humano Astrologia, filosofia, física, astrofísica e até a refinada cosmologia São métodos até agora incapazes de determinar o que é a vida Vida que nasce da flor Vida que nasce do eu Vida que nasce e morre Não sabe para que, viveu Vida que nasce da flor Vida que nasce do eu Vida que nasce e morre Não sabe para que, viveu É um mar de monstro aqui, bem dentro de mim Não posso escapar E nesse imenso mar, quantas vezes vou me afogar Tentando fingir Que é um mar de monstro aqui, bem dentro de mim Não posso escapar E nesse imenso mar, quantas vezes vou me afogar Tentando fugir de mim