Zeca Frausino Alma grande de caboclo Valente como bem pouco Na garrucha e no facão Não tinha medo Nem de onça das pintada Nem mesmo de alma penada Lobisome ou sombração Porém um dia Esse caboclo destemido Ficou preso assucumbido Por dois zóio de muié Era a cabocla Mais bonita dessas banda Era dona Iolanda A fia do coroné Por muitos tempo Os dois se amava as escondida Que era triste a sua vida Na cruel separação Quis o destino Essa força poderosa Que a cabocla tão formosa Definhasse de paixão Foi mês de junho Quando os pé de flor morria Com a geada que caía Com o frio que já chegava Jeca Frausino Deixou o rancho de sapé Enfrentando o coroné Foi vê sua flor que murchava Dona Iolanda Já com a palidez da morte Suspirô, tossiu bem forte Que o sangue brotou na boca Zeca Frausino Quase louco então beijava A flor que desabrochava Nos lábios dessa cabocla