Esse caso assucedeu ai Em meado de fevereiro Fui fazer uma visita Na casa do meu parceiro Ele então me apresentô Uma bonita menina Preguntei o nome dela Diz que se chama Etervina Eu virei e disse prela Quar é a minha profissão Sô caboclo violêro Nascido lá no sertão Namorei muitas mocinha Mas nunca tive afeição Mas pra ela eu entregava Intêro meu coração Ela virô e me disse Que já tava resorvida Porque a vida de um violêro É bastante adivertida O violêro toca viola Canta moda do sertão Mas dentro de sua casa Não farta com a obrigação Despois que nóis se namora Não é por querê gabá Minha vida andava torta Já garrô a indireitá Eu trabaio sastisfeito Ninguém pode arreclamá De tardezinha eu me arrumo E vô com ela se encontrá Assim nóis vamo vivendo Inté as coisa miorá Inté chegá nosso dia De ir de fronte do artá Esperar o seu Fulgêncio O vigário do povoado Pra fazer o casamento E deixar nóis dois casado Vamo tê uma moradia Pra viver assossegado Ponteando minha viola Recordando o meu passado Tendo a minha Etervina Sempre sozinha a meu lado Vivendo só de carinho E também de seus agrado