Peito fechado, o olho vermelho insônia Alma calada de quem já fez uma escolha Por entre os dedos escorrem castelos de areia E não tem argumento que faça o tempo voltar O sangue pulsa relógio correndo nas veias Cada segundo é uma seta cravada no peito Sem avisar o possível se torna passado E já é muito tarde pra tanto destino mudar Inevitável, irreversível Fino cristal que se parte Inevitável, irreversível Fino cristal