Sua promessa não fortalece Destroi nada constrói Nossas famílias no mesmo chão Cerrado são guardiãs e guardiões Temos legado cê tá ligado Krenak maxakalis Contos e cantos bantus passam aqui Rio que corre molha os pés Segue a canoa semente crioula Nutre o povo e a mante da gente Que segue protege! A mata e os bicho da qui O moço seu negocio Sua promessa pro povo humilde Não cabe mais Dinheiro vermelho de lama Pro capital capitão A vista pra destruir engolir quem mora aqui Maltrata a mata, apaga história A força, o choro que afoga O fogo queima a fauna O moço de pressa de mais! De pressa de mais! Sabiá que sabia voar João de barro onde foi morar Chão de barro molhado de mais O moço sua represa não presa Sem curso sem chance deságua Desaba de casa em casa Apaga a história Futuro e agora O cara, cadê o erê e o lobo guará precisa viver Seu sonho europeu nessa tribo nunca valeu Enganou e deu no que deu Noticia que corre; que foi acidente Nessa terra que sofre Da maldade do homem, capital desgoverno Que paga com vidas, governa feridas ela indo e vindo Empresas que passam por cima Da proteção ambiental da proteção dos animais Fauna e flora direitos humanos São todos em danos; de quem é a conta Nos somos os donos Plantação inteligente Agronegócio inconsciente Polui ambiente e a mente da gente Ho moço, ho moço Para de secar os nossos rios Ho moço, ho moço Para de podar o nosso verde Ho moço, ho moço Para de apagar a nossa história Ho moço, ho moço Tem muita maldade na sua ambição Ho moço, ho moço Cadê os bichos da nossa fauna Ho moço, ho moço Para de trazer a destruição Ho moço, ho moço Ho moço, ho moço Sem bênção e reza a lenda Crecendo sem tradição Pés descalços no chão Banho de cachoeira Desce e sobe ladeira De baixo do Sol entre folhas e sonhos A roda gira, ciranda menino; livre Ori cabeça de mundo declive Vive sem seu negocio agronegócio Que enterra o saber ancestral De política em política Viramos um dispositivo Ismo indo e vindo Filhos da terra Linda e bela em toda atmosfera Ecoa a ciência da existência interior Conexão natural natureza Quem planta e colhe vê a beleza Corpo e mente saudável Quem consome agrotóxico A mente é dual, mas não rival Não pense assim no temporal Purifique-se, mova-se cuide de si Na raiz tradições griot Canções contos não pode perder assim O cara custa caro custa vida Que não cabe no bolso moço Semear a amor, molhar e crescer, na terra viver Dos portais, portas e poroes Saímos para crescer e plantar com a luz do Sol e céu Da Fauna e do pensar pra alcançar a expansão da tradição Queremos viver bem no simples que mal tem Peço a bênção indígenas, quilombolas, bantos em terras brasileiras Sem seca sem queimadas Ho moço, ho moço Para de secar os nossos rios Ho moço, ho moço Para de podar o nosso verde Ho moço, ho moço Para de apagar a nossa história Ho moço, ho moço Tem muita maldade na sua ambição Ho moço, ho moço Cadê os bichos da nossa fauna Ho moço, ho moço Para de trazer a destruição Ho moço, ho moço Ho moço, ho moço