(“Alô amigos de todo o Brasil Esta é mais uma homenagem Ao peão boiadeiro, rei do laço Vaqueiro afamado da nossa terra”) Quando escuto um berrante Em alguma gravação Eu recordo com saudade Do meu tempo de peão Já toquei muita boiada No meu querido sertão Hoje só resta a saudade Machucando meu coração (“Saudade que não acaba mais, minha gente Recordando o passado”) Que saudade daquele tempo Que hoje não volta mais Quando a gente tocava o gado Lá no sertão de Goiás Não me esqueço dos peões E também do capataz Eu repicava o berrante E a boiada vinha atrás (“Quanta saudade do meu cavalo alazão Minha mula baia”) Hoje tudo é diferente Houve muita transformação Já não tem mais boiadeiros E nem poeira no chão Já não se vê mais boiadas Atravessando o sertão Hoje o gado é transportado Em cima de um caminhão (“Vamos embora, moçada! Deixando saudade”)