Eu sempre passo reto Bicho cego e burro que sou Sou torto por dentro Meu afeto é sulfúrico ou acaba sendo E nesse intento eu te afeto e me arrependo em silêncio Não, não tenho jeito Te faço sentir o pesar Sim, o pesar Porque você rebate igual Nosso combate não corporal Se trava no chão Te atiro sem jeito no peito Me atiça faísca, um corpo em chamas Te tiro o conforto e o sossego Me acerta de olhos fechados Não que esse amor de chumbo seja ruim Esmaga meu peito mas resiste ao efeito do tempo Enquanto a gente se desgasta Meu jeito cáustico de amar libera Esse seu ácido Sempre deixo derramar Bicho exagerado que sou Sou torto por dentro Meu afeto é sulfúrico ou acaba sendo E nesse intento eu te afeto e me arrependo em silêncio Não, não tenho jeito Te faço sentir o pesar Sim, o pesar Porque você rebate igual Nosso combate não corporal Se trava no chão Te atiro sem jeito no peito Me atiça faísca, um corpo em chamas Te tiro o conforto e o sossego Me acerta de olhos fechados Não que esse amor de chumbo seja ruim Esmaga meu peito mas resiste ao efeito do tempo Enquanto a gente se desgasta Meu jeito cáustico de amar libera Esse seu ácido Quero ver, sentir me derreter O meu caldo e a sua seiva venenosa E nossa saliva virando um só fluído cor de rosa Tortuosa, quero me acabar nessa mistura perigosa Quero ver, sentir te derreter O teu caldo e a minha seiva venenosa E nossa saliva virando um só fluído cor de rosa Tortuosa, quero me acabar Esse meu jeito cáustico de amar Libera Seu jeito ácido