Seu boiadeiro que vai tangendo seu gado Nunca se esqueça de agradecer a Deus Pela enxurrada da chuva que caiu E pela água do rio que a boiada bebeu Pela enxurrada da chuva que caiu E pela água do rio que a boiada bebeu E a tardezinha, quando o Sol for se escondendo Encoste um pouco, seu cavalo tá cansado Dê-lhe bebida, solte o bichinho na rama Veja que a bezerrama já vai no coice do gado Dê-lhe bebida, solte o bichinho na rama Veja que a bezerrama já vai no coice do gado Se no rebanho for um bezerro injeitado Seu boiadeiro, não aumente o rojão Tome cuidado pra não deixá-lo pra trás Que esse bezerrinho faz muita falta pro patrão Tome cuidado pra não deixá-lo pra trás Que esse bezerrinho faz muita falta pro patrão É um berrante e um cachorro bom de gado Que um boiadeiro precisa pra lhe ajudar E quando o gado espalhar de mata à dentro Seu cachorro violento acompanha e vai buscar E quando o gado espalhar de mata à dentro Seu cachorro violento acompanha e vai buscar E o boiadeiro quando se sente sozinho Vem as lembranças de uma antiga paixão Saudade aperta toda vez que o Sol se esconde E vai ficando mais longe a cada palmo de chão Saudade aperta toda vez que o Sol se esconde E vai ficando mais longe a cada palmo de chão