Nas gélidas noites de São Lourenço Quando gente já não há e, de som, é só o rio Eu rio sozinho em auto-ironia Falando besteiras tipo o que eu sentia Lembrando de um abraço Gabriela com seus cachos girassol E a noite sempre bela que me entonteava Cada curva tua fazendo eu rever se era certa a minha conduta Eu ando e nem sinto os meus pés Eu falo e não entendo a minha voz Olha só você! O que cê fez comigo Falo isso sobre os ombros de um amigo Eu lembro e esqueço o que for Eu sinto e só sinto o teu torpor Um beijo sabor de cravo e canela Só ela enche a minha mente, Gabriela