Guerreiras da mata me leva no sopro da vida Ao som de tambores e maracás Trazendo ilerum na luz do luar Encantos da floresta abrindo as cortinas do Meu boi bumbá Valentes cunhãs a esperança na ponta da lança Beleza sem pá Ezimias caçadoras, pescadoras, tecelãs Ceramistas de barro, coletoras de fruto e mel Que vivem da terra, dispostas pra guerra Sempre a luta, tatuadas no rosto herdam a coragem De seus ancestrais, coloras de penas canituapé Acompanham os guerreiros pra não serem mortalizados Na luta e na guerra trazendo na arena o que resta do povo Guerreiro Jupaú Mulheres da terra, da grande floresta verde amazônica O sopro da vida remanescentes na arena do meu boi bumbá