Tamo na rua, dois papos nao se cria, é sem curva Tamo na rua, entre trutas e judas Entre carapuças tentando arrastar minha conduta Tamo na rua, e os linha de frente nunca recua Tamo na rua, eu sei qual é a sua, só de olhar pela lupa A voz que ecoa dos becos, os loucutores do asfalto O tempo sabe quem que corre e quem tá de embalado Postura a rua cobra e nao é de agora A minha parte nao vou querer só metade, porra!! Loucutores da esquina Poetas da vida bandida Poesia rueira que corre na veia É o rap abrindo cabeças Loucutores da esquina Poetas da vida bandida Poesia rueira que corre na veia É o rap abrindo cabeças Quandos cds nem foram lançados Quantos versos engavetados Quantos shows sozinho no quarto Musica que nem conheceu o palco Quantos sonhos frustrados Quantos locutores calados Quantos poetas deixaram de lado Escutaram que venceu o prazo O interesse no imperio trouxe o inferno O reino se dividiu, vai escolhe o teu elo Escolhe o teu ferro e desse pra guerra a mil E o que te oferece ai, sera que bom pra ti? E o que te oferece ai, sera que vao cumprir? Nao se iluda acalma meu truta As palavras se perdem com o tempo Ontem era noiz, hoje o algoz é a la plata se procedendo A zica ta aí, querendo agir de olho na sua E quem abaixar a cabeça, é fato levanta a bunda Loucutores da esquina Poetas da vida bandida Poesia rueira que corre na veia É o rap abrindo cabeças Loucutores da esquina Poetas da vida bandida Poesia rueira que corre na veia É o rap abrindo cabeças