Perdidos seres de sombreiro Vencidos, mas guerreiros Lutadores da ilusão Vermes, no fundo, patrulheiros Sempre mensageiros Seres com os pés no chão Podem ser revolucionistas Mas não são nazistas, nem são ditadores Nem analistas Seres humanos querendo viver Podem ser revolucionistas Mas não são nazistas, nem são ditadores Nem analistas Seres humanos querendo viver São os jovens que na noite Tentam encontrar uma razão de viver São os velhos que apesar dos sofrimentos Vão levando o barco rio abaixo Mas tem gente metendo a colher no meio Destruindo sonhos e anseios De um povo que só quer é viver em paz Só passando a borracha em cima disso tudo Só passando a borracha em cima disso tudo Só passando a borracha em cima Hipocrisia, maresia existente nas periferias Que parece até mesmo uma ilha Isolada da população São populosos os peregrinos Que não tem o seu próprio leito Primogênitos sem direito Sem direitos iguais Aí alguém aparece num quadrado estreito Falando do direito e prometendo paz Mas nunca traz Aí alguém aparece num quadrado estreito Falando do direito e prometendo paz Mas nunca traz Só passando a borracha em cima disso tudo Só passando a borracha em cima disso tudo Só passando a borracha em cima disso tudo Só passando a borracha em cima disso tudo Aí alguém aparece num quadrado estreito Falando do direito e prometendo paz Mas nunca traz Aí alguém aparece num quadrado estreito Falando do direito e prometendo paz Mas nunca traz Só passando a borracha em cima disso tudo Só passando a borracha em cima disso tudo Só passando a borracha em cima disso tudo Só passando a borracha em cima disso tudo