[LD Menêzes] Esse mundão é mó louco Uns caindo, uns crescendo Uns matando, uns morrendo Uns ganhando, uns perdendo Rico por não saber usar dinheiro, hoje mendigo Pobre querendo só um terço do din, mas não tem um pingo! Lutando, suando no trabalho domingo à domingo Pra quando chegar em casa, ver seus meninos sorrindo Uns ricos de felicidade em ver os mais pobres feliz Já outros são feliz em ser rico e olhar pro próprio nariz Tem uns que pensam que riqueza é dinheiro e mulher Outros que se contentam quando só ricos em Fé Tem uns que como, nasceram com a bunda virada pra Lua Então, tio corre pra rua Tenta, agora a vez é sua Tem que ter esperança, quem acredita, sempre alcança Na vida, altos e baixos Vivemos numa balança Ou numa gangorra, ou então no mate-ou-morra Nego não quer ser ferido, aí fere outra pessoa Mas não se lembram que cada ação tem sua reação Quem bate sempre esquece, quem apanha, não esquece não! Eu não quero ferir ninguém, também não quero ser ferido Sempre com a paz de Gandhi, evita o extremo de conflito [Braga] Eu vejo a realidade, no olho de cada um que tá aqui Pensando: Será que pode piorar? Se pá, aposta na mega Que vai melhorar Esquecidos na podridão Calaram as nossas vozes Mas as lágrimas ainda saem do olhar Pais e filhos esquecidos no jardim no Éden Eu vi, cada sonho sendo perdido Ardido pelo cílio piscado Os pais esperam que os filhos Conseguiam aquilo que eles não conquistaram Amores infundados Corações quebrados A favela é o nosso Brasileirão A cada dia mais sujo como uma puta rodada Avisa pro playboy do nariz empinado Que a favela é mt mais que uma mina de pó localizado A tristeza por aqui exala todo dia Mas vê os menorzin pensando em um futuro que não seja o tráfico Isso já ganha meu dia Mantendo minha mente meu corpo em sintonia Para que minha alma alcance a calmaria [Frost] Corpos rasgados na bala Cabeças na guilhotina Blindado subiu no morro causando maior chacina O que seremos hoje? O que seremos amanhã? Síria dentro da Favela e fora Vietnã Corpos rasgados na bala Cabeças na guilhotina Blindado subiu no morro causando maior chacina O que seremos hoje? O que seremos amanhã? Síria dentro da Favela e fora Vietnã [D'Jazz] Ninguém falou que a vida é justa De costume tem uns caso na TV, mas é 1/3, a realidade assusta Onde o pobre não reina Extrato não circula Cadê pão de cada dia? O estômago borbulha Onde se encaixa o futuro da criança? Cadê a frase que mantém viva a esperança? Máximo respeito pra quem preza a igualdade Pois de cuzão, esse mundo tá cheio, bota na balança O mau tá na espreita magoando corações Botando na tua cabeça que tu não tem condições O crime é uma esquina a frente, uma das opções Traduz o que passa na mente, TrintaEseisVisões É um atalho rápido, que te fode se pensar lento É um atalho prático, que no final é só lamento Crime não é mágico, não transforma o orçamento Escreva diário de um trabalhador, não de um detento Visão, braga! É do Sapê pra onde nós quiser Avisa lá no empresário que minha agenda tá com fome Nunca mais eu vou dormir Tô disposto a trocar meu travesseiro por caixa de som, platéia e microfone Tu percebeu que eu foquei e gastei Instantaneamente, minha pessoa te incomoda Apareceu crítica até de onde nunca pisei E eu nem sei quem é os maluco, isso que é foda