Passerà, già lo so Questo autunno buoio e languido Mille volte annebbiati I venti freddi dell'inverno Ormai mi cullano, mi cullano Resterò sotto il cielo livido di nubi Ormai incrostrate sui palazzi di città Questi parchi assassini Riesumano spettri dei ricordi Ormai che dormono, che dormono E la folla illusa di mancati eroi A sognare l'immenso dei cieli aperti I viali d'inverno non si fremono più Ora regna il silenzio Nelle fauci del vento Finirà quest'autunno E finirò di giorni alimentati Da rimpianti e nostalgie Quando il buio ci assale Le case spente spente si addormentano E sognano, e sognano Una folla illusa, di mancati eroi A sognare l'immenso dei cieli aperti I viali d'inverno non si fremono più Ora regna il silenzio Nelle fauci del vento E la folla illusa, di mancati eroi A sognare l'immenso dei cieli aperti I viali d'inverno non si fremono più Ora regna il silenzio Nelle fauci del vento Passará, eu já sei Este outono escuro e lânguido Mil vezes enegrecido Os ventos frios do inverno Agora me acalmam, me acalmam Ficarei sob o céu coberto de nuvens Agora em contraste com os prédios da cidade Esses parques assassinos Exumar os fantasmas das lembranças Agora dormindo, dormindo E a multidão iludida de heróis perdidos A sonhar com os vastos céus abertos As avenidas do inverno não tremem mais Agora reina o silêncio Na garganta do vento Acabará, esse outono E acabou os dias alimentados Por pesar e nostalgia Quando o escuro nos atinge Casas fora a fora adormecendo E sonhando, e sonhando Uma multidão iludida, de heróis perdidos A sonhar com os vastos céus abertos As avenidas do inverno não tremem mais Agora reina o silêncio Na garganta do vento E a multidão iludida, de heróis perdidos A sonhar com os vastos céus abertos As avenidas do inverno não tremem mais Agora reina o silêncio Na garganta do vento